Sob o rubro estandarte da aurora
Desperta a luz atrasada em hora
No tecido social fios se entrelaçam
Sonho de igualdade onde todos abraçam
Pelos campos e cidades a se estender
A revolução floresce, segue a florescer
Não é mais a ganância que dita a canção
Mas a solidariedade, movendo a multidão
Nas fábricas ecoa o canto operário
Sinfonia da justiça, do povo operado
Em cada mão e em cada ferramenta
A construção do novo mundo se cimenta
A utopia vermelha que sonhada por muitos
Proletários sem mordaça, não mais mudos
O comunismo se torna o farol a guiar
Uma jornada de igualdade a navegar
Que se ergam os trabalhadores, em seu poder
Que se abraçem as mãos, que se faça o dever
Na poesia do comunismo, a luta persiste
Mãos e bandeiras permanecem em riste
E assim, sob a bandeira vermelha a flamejar
A poesia do comunismo continua a ecoar
Na busca por um amanhã mais igual
Onde cada ser é digno, necessidade vital